A ECONOMIA BRASILEIRA AINDA EM RECESSÃO

A ECONOMIA BRASILEIRA AINDA EM RECESSÃO

A economia não está se recuperando! O Brasil está mergulhado em uma depressão. A nossa depressão foi de 8,4% de perda de PIB entre o quarto trimestre de 2014 e o mesmo trimestre de 2016. O PIB cresceu 1% no primeiro trimestre do ano em relação ao trimestre anterior, mas apresentou queda de 0,4% em relação primeiro trimestre de 2016. A agropecuária teve desempenho extraordinário, crescendo 13,4%. As exportações cresceram 4,8%. Transportes e armazenagem cresceram 2,8%. Tais números indicam que o PIB cresceu voltado para fora. Os investimentos e o consumo das famílias sofreram contração no trimestre, respectivamente 3,7% e 1,9%.

A economia somente estará em recuperação se apresentar trajetória consistente de saída do poço que mergulhou e somente estará recuperada quando atingir um PIB equivalente ao do quarto trimestre de 2014. Notícias do governo de que houve crescimento econômico de 1% é muito pouco para reverter o quadro recessivo no Brasil.

O PIB do primeiro trimestre de 2017 é ainda 93% do PIB que finalizamos 2014. Daqui para frente, provavelmente, a economia dará saltos sem significância, alternados com maus resultados, tal como uma galinha que caiu no poço, dando saltos e quedas.

Que PIB é esse? recuperação que ocorreu em relação ao trimestre anterior não está relacionada com a dinamização da economia doméstica. O consumo das famílias e os investimentos seguem trajetória contracionista, de retração.

Desde quando a economia entrou em crise, ou seja, no último trimestre de 2014, até o primeiro trimestre de 2017, o consumo das famílias já contraiu aproximadamente 10%. No mesmo período, os investimentos retraíram 24%. Pelo oitavo trimestre consecutivo, todos os componentes da demanda interna apresentaram resultado negativo na comparação com igual trimestre do ano anterior.

Aproveitamento político. O suspiro que a economia está dando não tem nada a ver com a atuação do governo. Aliás, esse suspiro aconteceu apesar da paralisia do governo, tanto é que é um PIB que dependeu de demanda externa. O governo atribui uma suposta recuperação ao movimento bem-sucedido para aprovação das reformas trabalhista e previdenciária.

Que fique claro: o crescimento econômico jamais será impulsionado por movimentos pré-reformas previdenciárias ou trabalhistas. Tais reformas não estimulam nem o investimento e muito menos o consumo. Muito pelo contrário, podem estimular a poupança já que geram muita insegurança, principalmente para os trabalhadores.

PRODUTOS DE INVESTIMENTOS – Nesta edição o produto escolhido é a Previdência Privada.

A Previdência Privada foi criada nos anos 70, mas só teve impulso e explodiu a partir da década de 1990 e hoje o valor nela depositado dá para comprar a Petrobras. É um investimento para quem pensa na aposentadoria. Existem dois modelos. O VGBL e o PGBL. Também são duas tabelas de tributação de imposto de renda, a regressiva e a progressiva. Hoje ela rende menos que outras aplicações no mercado, mas é muito utilizada para quem não tem disciplina em seus investimentos.  A Previdência Privada é recomendada para criar uma reserva no longo prazo, então o ideal é começar cedo. Para investir em previdência é necessário buscar maiores e mais informações, não só da pessoa que está “vendendo” o produto, mas sim de profissionais não vinculados a bancos e seguradoras.

 

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